A propósito de saias

Segui com imensa curiosidade os links sugeridos neste post de Azeredo Lopes, depois de há algumas semanas a Alda Telles, do Lugares Comuns, nos brindar, às sextas-feiras, com imagens de jovens musculados, depilados, (meio) nús e em poses sensuais, antes atributos de uma certa ideia de representação da mulher.

Conduzida pelos links indicados aqui por Azeredo Lopes, encontrei nos “homens de saias” o meu ideal-tipo de “homem ao natural” e cheguei  à conclusão de que essa moda tem um lado muito positivo (aliás, gosto de ver o herdeiro da coroa britânica usar a saia de xadrez de “Príncipe de Gales”).

Gosto da ideia de “homens de saias” por várias razões:

Por um lado, se a moda pegar, voltaremos a ver homens ostentando com naturalidade os pêlos que Deus lhes deu, outrora símbolo de masculinidade; por outro, recupera-se uma outra ideia de beleza masculina além daquela que é representada por jovens musculados e depilados; finalmente, porque as alterações climáticas, com verões acima dos 30 graus, justificam plenamente que a moda das “pernas ao léu” se estenda aos homens.

Sou, pois, pelo “direito do macho a usar saia”. Sem esconder a cara, é claro! Mas concordo com Azeredo Lopes quando refere que o motivo invocado para o lançamento da moda é “pateta”.

Inspirem-se, pois, os criadores portugueses e venham de lá saias para macho usar!

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